
Este é um tema que já comentei com meus alunos e que acho importante para quem está estudando português. A partir do ano que vem, começa a ser implantado no Brasil o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, que unifica a ortografia do idioma nos países que integram a CPLP (Comunidade de Países de Língua Portuguesa). Fazem parte dessa associação Brasil, Portugal, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe, Angola, Moçambique, Guiné-Bissau e Timor-Leste.
No primeiro ano, a nova ortografia será obrigatória apenas em documentos do governo. O período para a implantação total do acordo é de quatro anos. Os livros didáticos com as novas normas começarão a ser usados nas escolas a partir de 2010.
As principais mudanças alteram a acentuação de algumas palavras, extinguem o uso do trema e sistematizam a utilização do hífen. No Brasil, as alterações atingem 0,5% das palavras. Nos demais países, que adotam a ortografia de Portugal, o percentual é de 1,6%.
Com a reforma, o alfabeto passará a ter 26 letras – com a integração do “k”, do “w” e do “y”, ainda que sigam sendo utilizados apenas para escrever palavras de origem estrangeira e seus derivados, como “kiwi” e “kafkiano”. No português do Brasil será eliminado o trema (que já não é usado em Portugal). Assim, a palavra “freqüência” passará a ser escrita “frequência”, mas com a mesma pronúncia. A exceção são nomes estrangeiros e seus derivados, como “Müller”.
O acento agudo desaparece nos ditongos abertos “ei” e “oi” de palavras paroxítonas (“idéia”, “heróica”) e no “i” e no “u” precedidos de ditongos abertos, como em “feiúra”. O acento circunflexo deixará de ser utilizado nos hiatos “oo” (vôo) e “ee” (lêem, vêem). Já no português dos outros países serão suprimidas as consoantes mudas, como o “c” de “acção” e o “p” de “adopção”, e o “h” inicial de alguma palavras, como “húmido”.
Clique aqui para ler o texto sobre o tema escrito por uma amiga jornalista de São Paulo, a Adriana Vieira, que vem acompanhado de uma apresentação muito didática sobre essas e outras modificações. Vale a pena conferir.

Um comentário:
Encontrei este artigo e deixe aqui quem fala o idioma. Convido o Augustus, em uma seção na Catalunha e no Brasil. Francesc
1893-1952: Llibres per a infants, al Brasil
Francesc Roca/20 minutos
Romà Puiggarí i Solà, «aproveitando pesquisas feitas por vários estudiosos, revela as crianças em textos simples, com muita açao, bom humor e ingenuidade, conhecimientos curiosos da flora, fauna, geografia e tradiçoes brasileiras».
Els llibres per aprendre a llegir en llengua portuguesa, pensats i escrits per un mestre català, han esdevingut una fita molt destacada de l’aprenentatge inicial de la lectura al Brasil. El primer llibre de Puiggarí fou: Coisas brasileiras (1893). I, el segon: Livro de leitura (1895) seria el primer d’una sèrie de quatre, que s’anirien reeditant, com a mínim, durant 35 anys: el 1931 es publicaria la 37ª edició del primer volum de Livro, el 1934, la 36ª edició del segon volum, etc.
L’editor seria, sempre, Alves, de Rio de Janeiro (per bé que Puiggarí era mestre del barri de Braz de Sao Paulo, a l’escola que, des de 1966, es diu: Escola Estadual de Primeiro Grau «Romao Puiggarí» ). El 1945, Felip Mestre i Jou arribà a Brasil, procedent de França i Portugal. Aviat va posar en marxa, a Sao Paulo, el que seria una gran casa d’edicions escolars i tècniques: l’Editora Mestre-Jou, que tindria un catàleg amb centenars de títols i serviria per finançar, al 1956, un número mític de la Revista de Catalunya.
El 1952, s’intal.là a Porto Alegre, Brasil, el mestre Joan Puig Elías, que ja tenia 54 anys i, al 1936, havia presidit el CENU, el Consell de l’Escola Nova Unificada, el màxim organisme planificador de tot l’ensenyament a Catalunya. Brasil seguia essent molt atractiu per als mestres catalans.
(dimarts 9 maig 2006)
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