Olá, alunos e leitores! Para vocês que estão em Barcelona, amanhã (30/1), às 23h, o grupo brasileiro Choramingando fará o show de lançamento do CD "Chorões" no bar El Paraigua (Pas de l´Ensenyança, 2, Plaça Sant Miquel). Fica próximo à praça Sant Jaume (metrô Liceu ou Jaume I). A entrada é gratuita.
O grupo é formado por Fillippi Borero (violão/cavaquinho/voz), Ramiro Pinheiro (violão/voz), Pablo Gimenez (flauta), Gemma (pandeiro) e Susana (violão) e tocará clássicos de Pixinguinha e Waldir Azevedo, entre outros.
27/01/2009
Marcha abre hoje a programação do Fórum Social Mundial
O Fórum Social Mundial começa hoje em Belém. Abaixo um texto do "Diário do Pará" sobre a marcha de abertura, às 14h (horário do Brasil).
"O simbolismo tem razão de ser. O último Fórum Social Mundial foi centralizado na África, mais especificamente em Nairobi, no Quênia. Da África para a Amazônia, o simbolismo não poderia ser mais preciso.
“O conselho internacional do FSM decidiu realizar o evento na Amazônia porque a região representa para o mundo muito mais que um território, mas a própria protagonista da discussão que envolve a diversidade humana, cultural e natural dos nove países que formam a Pan-Amazônia e pela primeira vez as demandas e necessidades serão apresentadas pelo povos locais. Agora serão os povos indígenas falando para o mundo, sem interlocutores, quais são seus problemas e necessidades”, diz a coordenação do FSM.
O início da caminhada, ou grande marcha, como é oficialmente chamada, está previsto para as 14h. Essa marcha simbolizará o encontro do FSM com a cidade de Belém. O ponto de partida será a escadinha da praça Pedro Teixeira ao lado da Estação das Docas, onde os povos indígenas serão presenteados pelos povos da África com típicos artefatos africanos e irão compartilhar uma Ceia Sagrada.
Segundo coordenadores do FSM, a celebração representa as boas-vindas dos amazônidas aos africanos e a passagem do “espírito” do último FSM para o atual. A despedida dos africanos será ritmada ao som de atabaques e berimbaus.
Várias etnias estarão na caminhada
“Teremos muitos representantes da África, assim como índios. Na programação estão previstos cânticos e poesias. Um trio cantará ‘Gracias a La Vida’, porque precisamos, sim, lutar, mas não podemos deixar de usufruir a vida”, diz Nilma Bentes, coordenadora do Centro de Estudos e Defesa do Negro no Pará. Logo após o canto, será a vez da poesia de Amilcar Cabral, celebrando a união entre os povos. Depois virá a ceia com índios e negros e finalmente a cerimônia oficial de passagem.
“Teremos três grandes atabaques, 11 berimbaus, cinco animadoras, e uma cerimônia afro-religiosa” como diferencial”, diz Nilma. Com o consentimento dos povos africanos para dar continuidade ao Fórum Social Mundial os indígenas vão dar início à marcha que passa pelas avenidas Presidente Vargas, Nazaré e Almirante Barroso até a praça do Operário, em São Brás, onde uma programação cultural será promovida pelas etnias. Mais de 100 mil pessoas devem participar da caminhada, onde organizações e movimentos sociais irão estender seus símbolos e bandeiras de lutas. A principal talvez seja em prol dos povos palestinos. Uma central sindical também pretende fazer protestos contra a crise econômica e o governo Lula.
"O simbolismo tem razão de ser. O último Fórum Social Mundial foi centralizado na África, mais especificamente em Nairobi, no Quênia. Da África para a Amazônia, o simbolismo não poderia ser mais preciso.
“O conselho internacional do FSM decidiu realizar o evento na Amazônia porque a região representa para o mundo muito mais que um território, mas a própria protagonista da discussão que envolve a diversidade humana, cultural e natural dos nove países que formam a Pan-Amazônia e pela primeira vez as demandas e necessidades serão apresentadas pelo povos locais. Agora serão os povos indígenas falando para o mundo, sem interlocutores, quais são seus problemas e necessidades”, diz a coordenação do FSM.
O início da caminhada, ou grande marcha, como é oficialmente chamada, está previsto para as 14h. Essa marcha simbolizará o encontro do FSM com a cidade de Belém. O ponto de partida será a escadinha da praça Pedro Teixeira ao lado da Estação das Docas, onde os povos indígenas serão presenteados pelos povos da África com típicos artefatos africanos e irão compartilhar uma Ceia Sagrada.
Segundo coordenadores do FSM, a celebração representa as boas-vindas dos amazônidas aos africanos e a passagem do “espírito” do último FSM para o atual. A despedida dos africanos será ritmada ao som de atabaques e berimbaus.
Várias etnias estarão na caminhada
“Teremos muitos representantes da África, assim como índios. Na programação estão previstos cânticos e poesias. Um trio cantará ‘Gracias a La Vida’, porque precisamos, sim, lutar, mas não podemos deixar de usufruir a vida”, diz Nilma Bentes, coordenadora do Centro de Estudos e Defesa do Negro no Pará. Logo após o canto, será a vez da poesia de Amilcar Cabral, celebrando a união entre os povos. Depois virá a ceia com índios e negros e finalmente a cerimônia oficial de passagem.
“Teremos três grandes atabaques, 11 berimbaus, cinco animadoras, e uma cerimônia afro-religiosa” como diferencial”, diz Nilma. Com o consentimento dos povos africanos para dar continuidade ao Fórum Social Mundial os indígenas vão dar início à marcha que passa pelas avenidas Presidente Vargas, Nazaré e Almirante Barroso até a praça do Operário, em São Brás, onde uma programação cultural será promovida pelas etnias. Mais de 100 mil pessoas devem participar da caminhada, onde organizações e movimentos sociais irão estender seus símbolos e bandeiras de lutas. A principal talvez seja em prol dos povos palestinos. Uma central sindical também pretende fazer protestos contra a crise econômica e o governo Lula.
22/01/2009
Fórum Social Mundial, em Belém do Pará, tem mais de 90 mil inscritos
Já começou a contagem regressiva para o Fórum Social Mundial, que começa no próximo dia 27 em Belém do Pará. O evento discute alternativas para um mundo melhor, mais igualitário e mais justo. Reproduzo abaixo um pequeno texto do "Diário do Pará" sobre o perfil dos inscritos.
"Mais de 90 mil já se inscreveram para participar da nona edição do Fórum Social Mundial (FSM) em Belém (PA). O evento que começa no próximo dia 27 terá como um dos temas principais a Amazônia.
Segundo pesquisa do Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas (Ibase), o participante do Fórum tem um perfil específico: a maioria é jovem e com alto grau de instrução. A pesquisa foi feita entre as edições de 2003 (Porto Alegre) e 2007 (Nairobi) com 14 mil participantes.
Nesse período, pelo menos 56% dos participantes tinham até 35 anos. O índice mais alto de participação da juventude foi em Porto Alegre, em 2003, com 70% dos participantes com até 35 anos. Outra característica do público verificada na pesquisa foi o alto nível de escolaridade. Em todas as edições pesquisadas, a parcela de participantes com curso superior completo foi no mínimo de 73%.
A edição de 2007, no Quênia, registrou o maior número de participantes com nível superior: 81%. Para um dos fundadores do FSM, o sociólogo e diretor do Ibase Cândido Grzybowski, a edição de Belém será a "mais popular" de todas. "Nunca teve tanto indígena, quilombola, ribeirinho, extrativista, pescador. Vai ter uma mudança de perfil, na verdade sempre há, mas dessa vez será mais radical. A elite da militância vai continuar vindo, talvez caiam os grupos intermediários e vem esses grupos de base da Amazônia", espera."
"Mais de 90 mil já se inscreveram para participar da nona edição do Fórum Social Mundial (FSM) em Belém (PA). O evento que começa no próximo dia 27 terá como um dos temas principais a Amazônia.
Segundo pesquisa do Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas (Ibase), o participante do Fórum tem um perfil específico: a maioria é jovem e com alto grau de instrução. A pesquisa foi feita entre as edições de 2003 (Porto Alegre) e 2007 (Nairobi) com 14 mil participantes.
Nesse período, pelo menos 56% dos participantes tinham até 35 anos. O índice mais alto de participação da juventude foi em Porto Alegre, em 2003, com 70% dos participantes com até 35 anos. Outra característica do público verificada na pesquisa foi o alto nível de escolaridade. Em todas as edições pesquisadas, a parcela de participantes com curso superior completo foi no mínimo de 73%.
A edição de 2007, no Quênia, registrou o maior número de participantes com nível superior: 81%. Para um dos fundadores do FSM, o sociólogo e diretor do Ibase Cândido Grzybowski, a edição de Belém será a "mais popular" de todas. "Nunca teve tanto indígena, quilombola, ribeirinho, extrativista, pescador. Vai ter uma mudança de perfil, na verdade sempre há, mas dessa vez será mais radical. A elite da militância vai continuar vindo, talvez caiam os grupos intermediários e vem esses grupos de base da Amazônia", espera."
17/01/2009
Encontro dos alunos ao som de música brasileira no Electric Bar
Ontem à noite, reuni meus alunos no Electric Bar, em Gràcia, para escutar música brasileira. É que todas as sextas-feiras o cantor Darlly Maia apresenta-se no local tocando violão e interpretando canções da bossa nova, da MPB (Música Popular Brasileira) e do forró. Por coincidência, ele comemorava seu 300º show, e a proprietária do bar, Marlene, celebrava seu aniversário (com direito a salgadinhos bem brasileiros, como coxinha e rissole).
Com tantas celebrações, a sala do fundo do bar, onde se realizam os pequenos concertos, estava lotada: de brasileiros, espanhóis, catalães e pessoas de outras nacionalidades. Darlly começou tocando só, mas depois chamou ao palco os músicos Mariano Armellin (piano), Paulinho da Bahia (“cajón”) e Fillipi Borrero (cavaquinho). São os mesmos que formam com ele o conjunto Trio Forrobodó, que toca forró, ritmo típico do Nordeste do Brasil.
O repertório da noite foi bem variado: do clássico da bossa nova “Garota de Ipanema” a canções da MPB mais recente, como “Jack Soul Brasileiro”, de Lenine, passando pelo típico “som de barzinho” (hits de Djavan) e pelo forró. Aliás, o ritmo nordestino teve destaque, com clássicos de Luiz Gonzaga e canções atuais. Darlly interpretou também uma composição de Paulinho da Bahia chamada "Da Bahia a Barcelona", que exalta ícones catalães, como Miró, Gaudí e Dalí.
O Electric Bar fica na Travessera de Gràcia, 233 (metrô Joanic). Darlly Maia apresenta-se às sextas-feiras, às 23h. A entrada custa 2 euros.
Eu (ao centro) e meus alunos (a partir da esq.) Clara, Mònica, Mike e Victor
Mònica, eu, Alvaro (meu irmão), Victor e Clara
Alice e Mike antes do início do show
Clara, Mònica, eu, Francesc, Alice, Mike e Victor
Alvaro e Victor no início da noite
O cantor e violonista Darlly Maia
Darlly com Mariano (piano) e Paulinho da Bahia (cajón)
Paulinho da Bahia e Darlly Maia
Com tantas celebrações, a sala do fundo do bar, onde se realizam os pequenos concertos, estava lotada: de brasileiros, espanhóis, catalães e pessoas de outras nacionalidades. Darlly começou tocando só, mas depois chamou ao palco os músicos Mariano Armellin (piano), Paulinho da Bahia (“cajón”) e Fillipi Borrero (cavaquinho). São os mesmos que formam com ele o conjunto Trio Forrobodó, que toca forró, ritmo típico do Nordeste do Brasil.
O repertório da noite foi bem variado: do clássico da bossa nova “Garota de Ipanema” a canções da MPB mais recente, como “Jack Soul Brasileiro”, de Lenine, passando pelo típico “som de barzinho” (hits de Djavan) e pelo forró. Aliás, o ritmo nordestino teve destaque, com clássicos de Luiz Gonzaga e canções atuais. Darlly interpretou também uma composição de Paulinho da Bahia chamada "Da Bahia a Barcelona", que exalta ícones catalães, como Miró, Gaudí e Dalí.
O Electric Bar fica na Travessera de Gràcia, 233 (metrô Joanic). Darlly Maia apresenta-se às sextas-feiras, às 23h. A entrada custa 2 euros.
Eu (ao centro) e meus alunos (a partir da esq.) Clara, Mònica, Mike e Victor
Mònica, eu, Alvaro (meu irmão), Victor e Clara
Alice e Mike antes do início do show
Clara, Mònica, eu, Francesc, Alice, Mike e Victor
Alvaro e Victor no início da noite
O cantor e violonista Darlly Maia
Darlly com Mariano (piano) e Paulinho da Bahia (cajón)
Paulinho da Bahia e Darlly Maia
16/01/2009
Fim de ano em Puigcerdà, por Clara Pla
Hoje publico um texto da aluna Clara, sobre a virada do ano em Puigcerdà, que deve ser realmente uma cidade linda. Ainda vou lá um dia!
"No feriado de fim de ano, fui a Puigcerdà com uns amigos. Saímos de carro de Barcelona no dia 30 de dezembro, à noite. Em cerca de duas horas, chegamos ao município.
Puigcerdà é a capital da Cerdanya, na província de Girona. É uma vila pequena, com montanhas, muito bonita.
Alugamos um apartamento no centro, perto do lago. Era um dúplex muito grande e confortável, com três banheiros, quatro dormitórios, uma ampla cozinha e uma sala enorme. Tinha também um terraço com uma bonita vista para as montanhas.
No dia 31, compramos a comida, a bebida e as uvas da sorte para fazer o jantar de fim de ano no apartamento. O menu consistia em algumas entradas e, como prato principal, coxas de pato. De sobremesa, comemos torrones e as uvas. Vieram quatro amigos mais, que estavam alojados numa outra vila perto de Puigcerdà. No total éramos 12 pessoas para o jantar. Conversamos, bebemos e dançamos até as quatro da madrugada.
No dia seguinte, depois de almoçar, demos uma volta pela vila e visitamos o lago, o museu Cerdà de arqueologia e história e a torre do campanário. Um outro dia, fomos esquiar em Font Romeu, uma pequena estação que fica na França. As estações dos Pirineus franceses são mais baratas que as espanholas (os “forfaits” custam a metade).
As estaçãos catalãs que ficam mais próximas de Puigcerdà são “La Masella” e “La Molina” (esqui alpino) e “Aransa” e “Llés” (esqui de fundo). Se gostas de bonitas paisagens, natureza e esportes de montanha e de aventura, eu recomendo visitar a região da Cerdanya."
Paisagem de Puigcerdà, na Cerdanya
"No feriado de fim de ano, fui a Puigcerdà com uns amigos. Saímos de carro de Barcelona no dia 30 de dezembro, à noite. Em cerca de duas horas, chegamos ao município.
Puigcerdà é a capital da Cerdanya, na província de Girona. É uma vila pequena, com montanhas, muito bonita.
Alugamos um apartamento no centro, perto do lago. Era um dúplex muito grande e confortável, com três banheiros, quatro dormitórios, uma ampla cozinha e uma sala enorme. Tinha também um terraço com uma bonita vista para as montanhas.
No dia 31, compramos a comida, a bebida e as uvas da sorte para fazer o jantar de fim de ano no apartamento. O menu consistia em algumas entradas e, como prato principal, coxas de pato. De sobremesa, comemos torrones e as uvas. Vieram quatro amigos mais, que estavam alojados numa outra vila perto de Puigcerdà. No total éramos 12 pessoas para o jantar. Conversamos, bebemos e dançamos até as quatro da madrugada.
No dia seguinte, depois de almoçar, demos uma volta pela vila e visitamos o lago, o museu Cerdà de arqueologia e história e a torre do campanário. Um outro dia, fomos esquiar em Font Romeu, uma pequena estação que fica na França. As estações dos Pirineus franceses são mais baratas que as espanholas (os “forfaits” custam a metade).
As estaçãos catalãs que ficam mais próximas de Puigcerdà são “La Masella” e “La Molina” (esqui alpino) e “Aransa” e “Llés” (esqui de fundo). Se gostas de bonitas paisagens, natureza e esportes de montanha e de aventura, eu recomendo visitar a região da Cerdanya."
Paisagem de Puigcerdà, na Cerdanya
Língua solta
Hoje trago uma expressão que utiliza o nome de uma fruta bem tropical. "Descacar um abacaxi" significa resolver um problema difícil, trabalhoso ou extenuante ou desvencilhar-se de uma incumbência ou situação desagradável, segundo definição do Dicionário Houaiss. Abacaxi é pinya (catalão), piña (espanhol) ou pineapple (inglês), fruta que tem uma casca grossa e com espinhos, daí a origem da expressão.
Imagina descascar todos estes abacaxis!
Imagina descascar todos estes abacaxis!
10/01/2009
Mar e mata atlântica emolduram obra recente do arquiteto Oscar Niemeyer
Uma das obras mais recentes do famoso arquiteto brasileiro Oscar Niemeyer, que projetou a capital do país (Brasilia), foi inaugurada no último mês de julho em João Pessoa, capital do estado da Paraíba (região Nordeste do Brasil). Trata-se da Estação Ciência, Cultura e Artes, um complexo arquitetônico localizado em uma falésia do bairro do Altiplano, no entorno do ponto extremo oriental das Américas. Foi criada para apoiar e difundir atividades científicas, artísticas e culturais da cidade.
Meus pais, Alvaro e Regina, visitaram o local esta semana e fizeram algunas fotos para eu postar aqui no blog. Niemeyer, que completou 100 anos em 2008, afirmou que a idéia foi unir a estrutura funcional ao cenário natural, de extrema beleza, com resquícios da Mata Atlântica e vista para o mar verde da cidade.
O arquiteto utilizou materiais já característicos em suas obras, com o concreto armado e o vidro. A edificação principal do complexo é a Torre/Mirante, com dois pavimentos suspensos, por uma base única, sobre um espelho d’água. Está equipada com uma estação científica, áreas para a exposição permanente e para mostras temporárias, salas de audiovisual, restaurante, café e terraço panorâmico com vista de 360 graus para toda a natureza do entorno – mar e mata.
A Estação conta também com um auditório, para 500 pessoas, duas salas de convenções com 200 lugares e salas especiais para a formação artístico-cultural de alunos da rede pública de ensino. Na área externa, há um anfiteatro com palco, camarim e banheiros e capacidade para 300 pessoas sentadas. Há ainda um bloco destinado à administração e manutenção do complexo, uma edificação com a ala de serviços, onde funcionam uma loja de souvenir e uma lanchonete, e um estacionamento com 198 vagas para carros e áreas específicas para ônibus.
Na hall de entrada do auditório, há um painel, criado pelo artista plástico paraibano Flávio Tavares, que conta a história da fundação de João Pessoa e a conquista da Paraíba. Batizada de “O Reinado do Sol”, a obra mostra a influência de diversos povos na formação da identidade cultural do estado: ciganos, sarracenos, negros, mouros, portugueses, espanhóis, índios, franceses e holandeses .
As fotos 1, 3, 4, 5, 6 , 7 e 9 são de autoria do meu pai, Alvaro, e as 2, 8 e 10, da minha mãe, Regina.
Vista geral do complexo
Torre/Mirante, principal edificação
Auditório com capacidade para 500 pessoas
Anfiteatro
Vista do mar e da cidade de João Pessoa
Exposição permanente
Painel "O Reinado do Sol", de Flávio Tavares
Bailarina no painel representa os espanhóis
Minha mãe em frente ao painel
Caravela em exposição de nautimodelismo
Meus pais, Alvaro e Regina, visitaram o local esta semana e fizeram algunas fotos para eu postar aqui no blog. Niemeyer, que completou 100 anos em 2008, afirmou que a idéia foi unir a estrutura funcional ao cenário natural, de extrema beleza, com resquícios da Mata Atlântica e vista para o mar verde da cidade.
O arquiteto utilizou materiais já característicos em suas obras, com o concreto armado e o vidro. A edificação principal do complexo é a Torre/Mirante, com dois pavimentos suspensos, por uma base única, sobre um espelho d’água. Está equipada com uma estação científica, áreas para a exposição permanente e para mostras temporárias, salas de audiovisual, restaurante, café e terraço panorâmico com vista de 360 graus para toda a natureza do entorno – mar e mata.
A Estação conta também com um auditório, para 500 pessoas, duas salas de convenções com 200 lugares e salas especiais para a formação artístico-cultural de alunos da rede pública de ensino. Na área externa, há um anfiteatro com palco, camarim e banheiros e capacidade para 300 pessoas sentadas. Há ainda um bloco destinado à administração e manutenção do complexo, uma edificação com a ala de serviços, onde funcionam uma loja de souvenir e uma lanchonete, e um estacionamento com 198 vagas para carros e áreas específicas para ônibus.
Na hall de entrada do auditório, há um painel, criado pelo artista plástico paraibano Flávio Tavares, que conta a história da fundação de João Pessoa e a conquista da Paraíba. Batizada de “O Reinado do Sol”, a obra mostra a influência de diversos povos na formação da identidade cultural do estado: ciganos, sarracenos, negros, mouros, portugueses, espanhóis, índios, franceses e holandeses .
As fotos 1, 3, 4, 5, 6 , 7 e 9 são de autoria do meu pai, Alvaro, e as 2, 8 e 10, da minha mãe, Regina.
Vista geral do complexo
Torre/Mirante, principal edificação
Auditório com capacidade para 500 pessoas
Anfiteatro
Vista do mar e da cidade de João Pessoa
Exposição permanente
Painel "O Reinado do Sol", de Flávio Tavares
Bailarina no painel representa os espanhóis
Minha mãe em frente ao painel
Caravela em exposição de nautimodelismo
03/01/2009
Reforma ortográfica da língua portuguesa entra em vigor no Brasil
Entrou em vigor no Brasil, no primeiro dia do ano, a reforma ortográfica da língua portuguesa, que unifica as regras para os países onde se fala o idioma: Portugal, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe, Angola, Moçambique, Guiné-Bissau, Timor Leste e Brasil.
Leia abaixo as principais modificações no português do Brasil e de Portugal, publicadas na "Folha de S. Paulo".
HÍFEN
Não se usará mais:
1. quando o segundo elemento começa com s ou r, devendo estas consoantes ser duplicadas, como em "antirreligioso", "antissemita", "contrarregra", "infrassom". Exceção: será mantido o hífen quando os prefixos terminam com r -ou seja, "hiper-", "inter-" e "super-"- como em "hiper-requintado", "inter-resistente" e "super-revista"
2. quando o prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa com uma vogal diferente. Exemplos: "extraescolar", "aeroespacial", "autoestrada"
TREMA
Deixará de existir, a não ser em nomes próprios e seus derivados, mas a pronúncia das palavras se mantém a mesma. Assim, "freqüência" passar a ser escrito "frequência".
ACENTO DIFERENCIAL
Não se usará mais para diferenciar:
1. "pára" (flexão do verbo parar) de "para" (preposição)
2. "péla" (flexão do verbo pelar) de "pela" (combinação da preposição com o artigo)
3. "pólo" (substantivo) de "polo" (combinação antiga e popular de "por" e "lo")
4. "pélo" (flexão do verbo pelar), "pêlo" (substantivo) e "pelo" (combinação da preposição com o artigo)
5. "pêra" (substantivo - fruta), "péra" (substantivo arcaico - pedra) e "pera" (preposição arcaica)
ALFABETO
Passará a ter 26 letras, ao incorporar as letras "k", "w" e "y"
ACENTO CIRCUNFLEXO
Não se usará mais:
1. nas terceiras pessoas do plural do presente do indicativo ou do subjuntivo dos verbos "crer", "dar", "ler", "ver" e seus derivados. A grafia correta será "creem", "deem", "leem" e "veem"
2. em palavras terminadas em hiato "oo", como "enjôo" ou "vôo" -que se tornam "enjoo" e "voo"
ACENTO AGUDO
Não se usará mais:
1. nos ditongos abertos "ei" e "oi" de palavras paroxítonas, como "assembléia", "idéia", "heróica" e "jibóia"
2. nas palavras paroxítonas, com "i" e "u" tônicos, quando precedidos de ditongo. Exemplos: "feiúra" e "baiúca" passam a ser grafadas "feiura" e "baiuca"
3. nas formas verbais que têm o acento tônico na raiz, com "u" tônico precedido de "g" ou "q" e seguido de "e" ou "i". Com isso, algumas poucas formas de verbos, como averigúe (averiguar), apazigúe (apaziguar) e argúem (arg(ü/u)ir), passam a ser grafadas averigue, apazigue, arguem
GRAFIA
No português lusitano:
1. desaparecerão o "c" e o "p" de palavras em que essas letras não são pronunciadas, como "acção", "acto", "adopção", "óptimo" -que se tornam "ação", "ato", "adoção" e "ótimo"
Leia abaixo as principais modificações no português do Brasil e de Portugal, publicadas na "Folha de S. Paulo".
HÍFEN
Não se usará mais:
1. quando o segundo elemento começa com s ou r, devendo estas consoantes ser duplicadas, como em "antirreligioso", "antissemita", "contrarregra", "infrassom". Exceção: será mantido o hífen quando os prefixos terminam com r -ou seja, "hiper-", "inter-" e "super-"- como em "hiper-requintado", "inter-resistente" e "super-revista"
2. quando o prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa com uma vogal diferente. Exemplos: "extraescolar", "aeroespacial", "autoestrada"
TREMA
Deixará de existir, a não ser em nomes próprios e seus derivados, mas a pronúncia das palavras se mantém a mesma. Assim, "freqüência" passar a ser escrito "frequência".
ACENTO DIFERENCIAL
Não se usará mais para diferenciar:
1. "pára" (flexão do verbo parar) de "para" (preposição)
2. "péla" (flexão do verbo pelar) de "pela" (combinação da preposição com o artigo)
3. "pólo" (substantivo) de "polo" (combinação antiga e popular de "por" e "lo")
4. "pélo" (flexão do verbo pelar), "pêlo" (substantivo) e "pelo" (combinação da preposição com o artigo)
5. "pêra" (substantivo - fruta), "péra" (substantivo arcaico - pedra) e "pera" (preposição arcaica)
ALFABETO
Passará a ter 26 letras, ao incorporar as letras "k", "w" e "y"
ACENTO CIRCUNFLEXO
Não se usará mais:
1. nas terceiras pessoas do plural do presente do indicativo ou do subjuntivo dos verbos "crer", "dar", "ler", "ver" e seus derivados. A grafia correta será "creem", "deem", "leem" e "veem"
2. em palavras terminadas em hiato "oo", como "enjôo" ou "vôo" -que se tornam "enjoo" e "voo"
ACENTO AGUDO
Não se usará mais:
1. nos ditongos abertos "ei" e "oi" de palavras paroxítonas, como "assembléia", "idéia", "heróica" e "jibóia"
2. nas palavras paroxítonas, com "i" e "u" tônicos, quando precedidos de ditongo. Exemplos: "feiúra" e "baiúca" passam a ser grafadas "feiura" e "baiuca"
3. nas formas verbais que têm o acento tônico na raiz, com "u" tônico precedido de "g" ou "q" e seguido de "e" ou "i". Com isso, algumas poucas formas de verbos, como averigúe (averiguar), apazigúe (apaziguar) e argúem (arg(ü/u)ir), passam a ser grafadas averigue, apazigue, arguem
GRAFIA
No português lusitano:
1. desaparecerão o "c" e o "p" de palavras em que essas letras não são pronunciadas, como "acção", "acto", "adopção", "óptimo" -que se tornam "ação", "ato", "adoção" e "ótimo"
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